sábado, 20 de novembro de 2010

Câncer de Mama: vamos prevenir!!!

O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.


Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. Consulte a publicação Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para 2008.

Sintomas

Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.

Fatores de Risco

História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.

Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.

A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.

Detecção Precoce

As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.

O Exame Clínico das Mamas (ECM)

Quando realizado por um médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor de até 1 (um) centímetro, se superficial. O Exame Clínico das Mamas deve ser realizado conforme as recomendações técnicas do Consenso para Controle do Câncer de Mama.

A sensibilidade do ECM varia de 57% a 83% em mulheres com idade entre 50 e 59 anos, e em torno de 71% nas que estão entre 40 e 49 anos. A especificidade varia de 88% a 96% em mulheres com idade entre 50 e 59 e entre 71% a 84% nas que estão entre 40 e 49 anos.

A Mamografia

A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros).

É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.

Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.

A sensibilidade varia de 46% a 88% e depende de fatores tais como: tamanho e localização da lesão, densidade do tecido mamário (mulheres mais jovens apresentam mamas mais densas), qualidade dos recursos técnicos e habilidade de interpretação do radiologista. A especificidade varia entre 82%, e 99% e é igualmente dependente da qualidade do exame.

Os resultados de ensaios clínicos randomizados que comparam a mortalidade em mulheres convidadas para rastreamento mamográfico com mulheres não submetidas a nenhuma intervenção são favoráveis ao uso da mamografia como método de detecção precoce capaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama. As conclusões de estudos de meta-análise demonstram que os benefícios do uso da mamografia se referem, principalmente, a cerca de 30% de diminuição da mortalidade em mulheres acima dos 50 anos, depois de sete a nove anos de implementação de ações organizadas de rastreamento.


O Auto-Exame das Mamas

O INCA não estimula o auto-exame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.

As evidências científicas sugerem que o auto-exame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. Além disso, o auto-exame das mamas traz consigo conseqüências negativas, como aumento do número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falsamente negativos e impacto psicológico negativo nos exames falsamente positivos.

Portanto, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade.

sábado, 7 de agosto de 2010

Tudo sobre o Stress

Conceito


Stress não é uma doença, é uma reação do organismo a uma ou mais sobrecargas
Trânsito, problemas financeiros, profissionais, familiares, situações de vida, doenças, álcool, drogas, acidentes, correria, insegurança, dificuldades com chefes, colegas, carro quebrado, Marginal parada, etc., fazem nosso corpo produzir excesso de dois hormônios, Adrenalina e Cortisol.

Então começam os sinais de Stress:

Diminuição do rendimento, erros, distrações e faltas na escola ou no trabalho.

Insatisfação, irritabilidade, explosividade, reclamações.

Indecisão, julgamentos errados, atrasados, precipitados, piora na organização, adiamento e atrasos de tarefas, perda de prazos.
Insônia, sono agitado, pesadelos.
Falhas de concentração e memória.


Coisas que davam prazer se tornam uma sobrecarga.



Uso de finais de semana para colocar o serviço em dia, ao invés de relaxar.



Cada vez mais tempo com trabalho e menos com lazer. Parece que o dia normal de trabalho não é mais suficiente para o que tem que ser feito.



Diminuição de entusiasmo e prazer pelas coisas, sensação de monotonia



Que levam aos sintomas do Stress



Cansaço



Ganho ou perda de peso, má digestão, prisão de ventre e diarréia, gases, gastrites, úlceras.



Baixa de resistência, infecções, gripes e outras viroses, por exemplo Herpes.



Pressão Arterial alta, Colesterol alto, Arteriosclerose, Acidente Vascular Cerebral (AVC ou "Derrame"), Infarto, etc.



Dores de cabeça, dores musculares, dores “de coluna”, Fibromialgia.



Bruxismo (significa ranger dentes durante o sono).



Restlesslegs (pernas intranqüilas, principalmente na cama durante a noite).



Acne, pele envelhecida, rugas, olheiras. Seborréia, queda de cabelos, unhas fracas.



Diabetes.



Diminuição de Libido, Impotência Sexual.



Tentativa de relaxar com álcool, nicotina, drogas e excesso de comida, causando outras complicações no organismo.



Doenças psicossomáticas.



Ataques de ansiedade.



Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).



Ataques de Pânico [taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de frio ou de calor, tontura, sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa “não está lá” (isso se chama desrealização), de que vai desmaiar, de que vai ter um infarto, de uma pressão na cabeça, de que vai "ficar louco", de que vai engasgar com alimentos, assim como crises noturnas de acordar sobressaltado com o coração disparando e com sudorese intensa].



Depressão.



Importante:



1) Não precisa acontecer uma sobrecarga exagerada para estressar. Às vezes vários pequenos fatores se acumulam e sobrecarregam o organismo. Isto é muito importante, porque a maioria das pessoas acha que para estressar precisar existir um problema muito grande, e não precisa mesmo !



2) Sobrecargas "boas" também podem estressar. Exemplos: comprar, reformar, construir casa, promoção no trabalho com novos desafios, casamento, ganhar na loteria e ter que investir o dinheiro J.



Com o tempo aprendemos a controlar, administrar e conviver com os problemas que nos sobrecarregam e causam ansiedade. Cada pessoa tem um limite de problemas que ela consegue administrar, isso é individual.



Você não precisa se livrar de todos os seus problemas para melhorar, basta chegar à quantidade que você consegue administrar sem estressar.



O que fazer ?

A solução é óbvia mas difícil de fazer: mudar hábitos.

Deitar mais cedo, dormir mais, fumar e beber menos, alimentação mais saudável, socializar mais com amigos, dançar, fazer esportes, ir ao cinema.

Viajar, tirar férias, curtir a família. Até Deus precisou descansar no sétimo dia !

Massagem, Yoga, meditação.
Condicionamento físico.

Psicoterapia. Conversar com uma pessoa neutra e tecnicamente preparada ajuda a organizar melhor os pensamentos e administrar melhor os problemas.



A medicação acaba com os sintomas físicos e melhora o sono. Com isso a pessoa tem mais “cabeça fria” e energia para procurar soluções.



Se aparece uma Depressão ela irá piorar o Stress e criar um círculo vicioso, portanto deve ser tratada.



Não deixe de se tratar. Sua qualidade de vida só pode melhorar

terça-feira, 3 de agosto de 2010

DR. ARNALDO MENDES FAZ UMA ABORDAGEM GERAL SOBRE A POLICLINICA DR ACILON GONÇALVES




Luiz Neto – Dr. Arnaldo, nós escolhemos você para falar sobre a saúde de Aurora, porque praticamente você inaugurou o Hospital Ignêz Andreazza. Qual a sua opinião sobre a saúde daquela época e a atual?



Dr. Arnaldo – Realmente, quando eu cheguei em Aurora, o Hospital Ignêz Andreazza, estava com 6(seis) meses de funcionamento. Cheguei em 1985, a convite de Dr. Raimundo Macêdo, para assumir os procedimentos cirúrgicos existentes na época, em conjunto com Dra. Fátima que assumiu a parte de anestesia. Fiquei encantado com o Hospital, pois para o porte do município de Aurora, era considerado muito grande, uma vez que existia 235(duzentos e trinta e cinco) leitos, ou seja em um mesmo dia podia ser internado 235 pacientes. Muito bem equipado, funcionando a contento: Cirurgia, Anestesia, Obstetrícia, Pediatria, Clínica Médica, Cardiologia, Emergência, Laboratório, Raios X, Odontologia, Serviço de Prevenção de Câncer Ginecológico, Serviço Social, Nutrição, Chefia de Enfermagem e Unidade de Terapia Intensiva(UTI). Pra você ter uma idéia, havia mais de 20(vinte) profissionais dando assistência de qualidade a toda a população. O Hospital era referência para outros municípios. Se você fizer um paralelo, entre aquela época e a atual, sentiremos uma grande diferença. Em 1985 a população de Aurora, girava em torno de 20.000 habitantes e o Hospital contava com 235 leitos. Atualmente é mais de 25.000 habitantes, e, o número de leitos caiu para 125. Podemos afirmar que o povo ficou menos assistido, pois se o número de leitos caiu, a verba também diminuiu e o Hospital teve que reduzir o número de profissionais para não fechar suas portas. Se isso tivesse acontecido seria um caos total. Eu me recordo muito bem, que Dr. Raimundo muitas vezes, teve que pagar os funcionários do seu bolso para não haver descontentamento dos profissionais que ali trabalhava e o povo não sofresse as conseqüências.


Luiz Neto – Dr. Arnaldo, a quem ou a que você atribui essa situação?


Dr. Arnaldo – Na minha opinião, analisando todos os fatos existentes que tomei conhecimento, eu responsabilizo toda essa situação que passou o Hospital Ignêz Andreazza, simplesmente a política. A política tanto constrói como destrói. Logo que aqui cheguei, tomei conhecimento que em Aurora existe dois grupos políticos: “Macedo” e “Gonçalves”. Na época o prefeito era o Cel. Antônio Macêdo
que fora eleito pelo grupo Macêdo, conhecido como grupo de João de Zeca. Na eleição seguinte, 1993 o próprio João de Zeca é eleito novamente e o grupo Gonçalves amargara três derrotas consecutivas. Por esse motivo, a oposição representada pelo grupo Gonçalves, responsabilizou essas derrotas a existência do Hospital.
Por um deslize do grupo Macêdo, o grupo Gonçalves elege o prefeito, Alcides Jorge Evangelista o promotor de justiça da época, que não pensou duas vezes, passou a lutar contra o Hospital, no sentido de construir um outro para concorrer com o conhecido Hospital do grupo Macêdo. Nessa batalha, o Ministério da Saúde não aprovou a construção de um segundo hospital, pois tecnicamente, o número de leitos que existia na época já era mais do que o suficiente para um município do porte de Aurora, não suportando dois hospitais, cujos recursos eram oriundos da mesma fonte, o Ministério da Saúde. Pelo sim pelo não, acabou conseguindo uma verba para construir uma unidade de saúde, cujo objetivo era dividir o número de leitos existente no município. Em função da construção dessa unidade, Aurora perdeu 110(cento e dez) leitos, incluindo leitos de Pediatria e a UTI. A unidade de Saúde construída não foi aprovada como hospital, e passou a ser chamada de Policlínica, inaugurada em novembro de 1996, que não chegou a funcionar na gestão do prefeito que construiu, e os leitos(vagas hospitalares) que o Hospital perdeu, jamais foram conseguidos de volta. A verdade é que nessa briga política, quem perdeu foi o povo. Principalmente o menos favorecido.
Luiz Neto – Dr. Arnaldo, neste caso o que representa a Policlínica para o povo de Aurora?


Dr. Arnaldo – Como disse antes, o objetivo do prefeito na sua construção era que fosse um hospital, onde tivesse internações, cirurgias, partos, etc, para concorrer com o Ignêz Andreazza, como não conseguiu credenciar(registrar) com essa finalidade, chamou de Policlínica, que ao pé da letra significa - Estabelecimento Ambulatorial onde se trata doenças de várias especialidades. Mesmo assim não tem verbas específicas para manter vários especialistas. Podemos afirmar que aquela unidade de saúde, com o nome de fantasia chamada “Policlínica”, na verdade não tem nenhum credenciamento. Para o seu conhecimento, é proibido pelo ministério da saúde, internações, procedimentos cirúrgicos de médio e grande porte, procedimentos obstétricos, podendo apenas prestar serviços ambulatoriais.

Luiz Neto – Dr. Arnaldo, você atende na Policlínica desde a sua inauguração. Qual a sua análise quanto a atuação dos prefeitos com relação a Policlínica?

Dr. Arnaldo – Quem recebeu a Policlínica depois de sua inauguração, foi a prefeita Maria Leomar de Macêdo(Dra. Fátima). A primeira atitude dela foi me contratar para trabalhar naquela unidade. A Policlínica foi equipada para prestar serviços ambulatoriais e alguns exames de laboratório e mais nada, ou seja, apenas consultas e procedimentos como curativos e pequenas cirurgias. Dra. Fátima procurou credenciar no SUS(Sistema Único de Saúde) para aumentar a resolutividade da Policlínica, inclusive internações pelo menos em observações, porém não conseguiu. O que obteve como resposta é que Aurora, já tinha um Hospital credenciado pelo SUS e não suportaria um segundo. Fiquei por lá os quatro anos atendendo em ambulatório(consultas). Depois de Dra. Fátima foi eleito Dr. Carlos Macêdo, cuja campanha foi feita em cima da Policlínica, dizendo que ia transformá-la em Hospital – Hospital do Araçá. Eu mesmo sabia que não era possível, mas ele disse que ia mostrar como conseguia. Passaram os quatro anos. Foi reeleito por mais quatro anos e deixou a Policlínica apenas com alguns equipamentos a mais, porém com o mesmo poder de resolutividade. A realidade é que o povo de Aurora continua, se internando, se operando, tendo seus partos no Hospital Ignêz Andreazza.

Luiz Neto – Dr. Arnaldo, o povo de Aurora tomou conhecimento que Dr. Carlos ampliou e equipou a Policlínica. O que você tem a dizer sobre isso?

Dr. Arnaldo – Quando nós recebemos a Policlínica, em 2001, ela estava equipada para atender serviços ambulatoriais, como já falei anteriormente. Carlos Macêdo, adversário político de Dr. Raimundo Macêdo, continuava com o mesmo pensamento dos outros adversários, concorrer com o Hospital Ignêz Andreazza, passando a correr atrás de verbas para ampliar a Policlínica. Conseguiu fazer uma lavanderia, construiu um anexo para uma suposta sala de parto e conseguiu alguns equipamentos, inclusive comprou um aparelho caríssimo para exame de vista. Na lavanderia nunca foi lavado um lenço, o anexo não tem nenhuma utilidade e nunca pisou um oculista na Policlínica. Então, o que eu tenho a dizer sobre isso, é que muitas verbas foram desperdiçadas. Internava-se pacientes sem as mínimas condições, contrariando as normas do Ministério da Saúde. Quando apresentava uma mínima intercorrência, se transferia para o Hospital Ignêz Andreazza ou para os hospitais do Cariri.

Luiz Neto – Dr. Arnaldo, Você não é a favor de mais um Hospital em Aurora? O Sr. conhece o ditado que diz: “Quanto mais cabra mais cabrito”?

Dr. Arnaldo – Eu quero que fique bem claro. Eu não sou contra mais um Hospital em Aurora, ao contrário, eu gostaria muito que tivesse dois hospitais, pois só assim gerava mais empregos, o povo era melhor assistido. Concorrência sempre faz bem. O que estou dizendo desde o primeiro momento desta entrevista é que o Ministério da Saúde não aceita dois Hospitais em Aurora, pois o número
de habitantes que tem em nosso município só suporta um Hospital, eu digo isto falando tecnicamente, pois o SUS paga pelos serviços prestados e não pela política partidária. Pra você ter uma idéia, os recursos que o SUS paga pelos serviços prestados no Hospital Ignêz Andreazza, não dá para mantê-lo. Os recursos são pagos pelo número de leitos. Se tiver dois Hospitais, o número de leitos serão divididos, logo o dinheiro também é dividido. O que acarretará no fechamento dos dois. Eu afirmo categoricamente que se apenas um sobrevive precariamente, imagine dois.

Esse aforismo que diz: “Quanto mais cabra mais cabrito”, nem sempre é verdadeiro, pois é melhor uma cabra de raça e sadia, do que duas cabras “pé duro” e doentes.

Luiz Neto – Dr. Arnaldo, estamos no final do primeiro ano do prefeito Adailton Macêdo. Qual o balanço que você faz com relação a Policlínica de 2008 e a de 2009?

Dr. Arnaldo – O povo de Aurora é sabedor que eu sempre estive do lado do prefeito eleito. Já participei de 6(seis) eleições em Aurora, já fui eleito vice-prefeito e vereador. Critico quando merece críticas e elogio quando merece elogios. Depois que a Policlínica foi construída, passei a trabalhar nela, permanecendo até hoje. O prefeito anterior, como já falei, tentou transformar em Hospital mas não passou pela apreciação do Ministério da Saúde, permanecendo apenas como prestação de serviços ambulatoriais. O prefeito atual, Adailton Macêdo sendo sabedor de tudo isso, simplesmente está fazendo jus ao nome Policlínica(Várias clínicas). Fazendo uma comparação entre a Policlínica de 2008 e a Policlínica de 2009 podemos concluir:

Em 2008 - Gestão anterior, funcionava apenas 08(oito) especialidades com 10 especialistas. Clínica Médica(02), Pediatria(01), Urologia(01), Ultrassonografia(01), Endoscopia(01), Radiologia (01), Cardiologia(01), Ginecologia(01) e Bioquímica(02), consultas, serviços de laboratório(exames) e ambulatório(curativos, suturas, drenagens de abscessos, etc). Raios X(não funcionou desde 2006), num total de 4.789 atendimentos.

Na atual Gestão funciona com 15 (Quinze) especialidades médicas e 17 (Dezessete) médicos especialistas: Clinica  Médica (05), Pediatria (01), Geriatria (01), Dermatologia (01), Cardiologia (01), Radilogia (01), Urologia (01), Ginecologia e Obstetra (01), Psiquiatria (01), Ortopedista (01), Ultrassonografia (04), Endoscopia (01), Cirurgião pequenas cirurgias (01). Além de Bioquimico (01), Fonaudiologia (01), Odontologia (05)Psicologia (01), Enfermagem (01) e Ambulatorio( Curativos, Sinais Vitais, Exame fisico de enfermagem, Drenagem, Retiradas de pontos e administração de medicamentos entre outros), Exames laboratoriais, Sorologias, Raio-X, Baciloscopia para HANSE  e TB, Eletrocardiologia e Teleconsultoria médica, entre outros.

O número de consultas, exames e procedimentos ambulatórias totalizou 13.286. Se você fizer uma comparação, o número de atendimento foi mais de 3(três) vezes, em relação ao mesmo período do ano passado.


Essa é a verdadeira Policlínica que o povo desejava e espera que continue sempre assim ou melhor.

Luiz Neto – Dr. Arnaldo, qual a justificativa da Policlínica não funcionar a noite?


Dr. Arnaldo – Como eu falei anteriormente, o gestor anterior queria a qualquer custo concorrer com o Hospital Ignêz Andreazza, colocando plantonista a noite, mesmo sabendo que a Policlínica funcionando a noite não trazia muitos benefícios à população, pois os procedimentos mais sérios eram resolvidos no Hospital. O prefeito Adailton Macêdo, verificando, custo-benefício, observou que o valor que gastava ficando aberta a noite, poderia trazer mais especialistas e a população seria bem mais assistida, pois a Policlínica não tem nenhuma verba extra. Foi feito um levantamento quanto se gastava com plantões noturnos e chegou-se a seguinte conclusão: 01 Médico – R$: 500,00 por plantão, num total de R$: 15.000,00 por mês, 01 vigia, 02 auxiliares de enfermagem, 01 auxiliar de serviço, energia e material de consumo totalizava em torno de R$: 20.000,00(vinte mil reais) por mês, para atender em média 30 a 60 pacientes por mês de procedimentos simples que poderiam ser resolvidos durante o dia. Com esse dinheiro, contratou-se 20(vinte) especialistas e está atendendo a demanda, mais do o suficiente e evitou que muita gente se deslocasse para o Cariri, pois são especialistas de renome da região